terça-feira, 17 de agosto de 2010

Compositor de Boleros em depressão (para principiantes)

É com imenso pesar, Brasil, que anuncio aqui a minha tristeza. Sim, sim! Estou extremamente triste, sou um cara triste agora, muito triste, muito, muito, muito triste. Eu exalo tristeza, eu passo as flores murcham (e não é pelo cheiro), eu entro no ônibus e as pessoas evitam ao máximo a proximidade de tão triste que estou/sou. Triste, exorbitantemente triste, minha tristeza alcançou o status logo abaixo ao ápice, que é o suicídio, mas não falta muito para chegar lá. O que me mantém hoje, leitores imaginários, é o Cynar, o Risoles e o mestre Ronnie Von, com sua sabedoria fina e músicas de cagar pelado, literalmente rabo de foguete. Como cheguei a esse estado? Está questão leva a uma equação delicada e deve ser tratada com extremo cuidado, pois estou muito triste, sou um cara triste! Nossa como sou triste! Ó Deus, porque? Porque o Compositorzinho foi o escolhido para carregar tanta tristeza? Minha tristeza é tamanha que transborda por todos os orifícios do corpo. Hoje, meu xixi é triste, meu cocô está inconsolável, meu catarro desamparado e minhas lágrimas darão origem a um novo oceano, que patentearei como 'O Mar que compõe boleros com muita tristeza no coraçãozinho enchendo este oceanozinho com lagrimnhas derramadas e motivadas pela tristeza eminente em minha alminha inconsolável em saber que não há nada adiante e não adianta navegar com seu barquinho, pois estará perdido na infinita dor do Compositorzinho'. Um grande nome, não? Acho que vou criar uma empresa especializada em nomes de empresas, bandas, filhos, animais de estimação e outros (anotar no caderninho, criar empresa especializada em nomes de empresas, bandas, filhos, animais de estimação e outros, ficar rico com isso). Devo patentear logo, pessoas de má índole podem roubar esse nome para uso em benefício próprio gerando lucros que contribuirão para aumentar minha tristeza. Perdão, Brasil, ia comentar aqui o motivo de tamanha tristeza, pois é, não me sinto seguro para falar sobre tristeza aqui, é um assunto muito triste e poderia deixar vocês, leitores imaginários, tristes também. A real intenção deste texto é ensinar a se esquivar da depressão. Como o Compositor de Boleros agora é um cara triste, infinitamente triste, a distancia da terra à plutão percorrida a pé 86 vezes é uma dimensão aproximada (veja bem, aproximada!) da tristeza que sinto agora, promoverei uma auto-cura, na qual eu, vocês leitores imaginários, Brasil e Ronnie Von sairemos juntos dessa e daremos a volta por cima! HIP HIP? HURRA! HIP HIP? HURRA! Diante desta imensa tristeza, avalanche de tristeza, demoronamento da pouca alegria existente e ascensão da tristeza já eminente, lembro de alguns clássicos do cinema Brasileiro, como “A tristeza do Jeca”, protagonizado pelo Fellini Brasileiro, Saudoso Mazzaropopi, “O último americano virgem”, o único filme teen com final triste, já que a mina lá fica com o cara que a engravidou e a deixou na mão, e o rapaz que realmente gostava dela, fez tudo por ela, pagou o aborto para tirar o filho do cara que a deixou na mão, mas mesmo assim a mina não deu valor pro rapaz que fez tudo e voltou com o cara que a deixou na mão, fazendo com que o rapaz que sempre amou a mina dirigir chorando e os créditos sobem. Lembra desse filme? Eu faltava o colégio para assistir, um filme teen com final realmente muito triste, não tão triste como eu, mas triste. Voltando a auto-cura, não confundir com auto-ajuda, o livro sobre o assunto já foi escrito pelo Compositor de Boleros, publicado e atualmente está fora de catálogo, mas negociações estão em andamento para um segunda edição, aguardem. A auto-cura consiste em curar-se sem auxílio de terceiros. Inicia-se agora uma nova Campanha: Saia da depressão com o compositorzão!
Com procedimentos simples, vou sair dessa, Brasil, porque estou/sou triste agora, mas já compus boleros! Ou já compus boleros, mas sou triste agora? Ambos são válidos, falam de tristeza e sou um cara extremamente triste, muito triste! Ó Deus, como eu sou triste, quanta tristeza emana do meu coraçãozinho e empáca minha na dor, quanta dor, quanta tristeza, imensa é a triste que habita meu ser. Muita tristeza, muita, muita tristeza...

Primeiro passo da auto-cura (para principiantes):

Tome um pórre

Segundo passo da auto-cura (para principiantes)

Ouça Ronnie Von

Terceiro Passo da auto-cura (para principiantes)

Faça sexo (nem que seja com você mesmo)

Quarto passo da auto-cura (para principiantes)

Tome outro pórre

Quinta passo da auto-cura (para principiantes)

Ouça mais Ronnie Von

Sexto passo da auto-cura (para principiantes)

Faça mais sexo (nem que seja com você mesmo de novo)

Sétimo passo da auto-cura (para principiantes)

Tome mais um pórre

Oitavo passo da auto-cura (para principiantes)

Escuto mais Ronnie Von

Nono passo da auto-cura (para principiantes)

Faça muito mais sexo (nem que seja com você mesmo mais uma vez)

Décimo passo da auto-cura (para principiantes)

Tome um pórre ouvindo Ronnie Von e fazendo sexo (nem que seja com você mesmo).

Pronto! Você já está bem melhor, Brasil, está até mais coradinho. Mas o Compositor de Boleros ainda está triste... Sim... Muito triste... Vocês, leitores imaginários, podem ajudar o Compositorzinho a sair dessa! Façam desenhos de incentivo ao Compositor, criem paisagens vitoriosas, vencedores, campeões, troféus e mandem para o endereço Rua Alagoas, 903, prédio 2, São Paulo – SP. CEP: 01242-902. Os mais bonitos serão publicados aqui. Se não enviarem não dou a mínima.

P.S. - Não tive tempo de revisar o texto, se acharem erros não dou a mínima também.

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