quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Nota: Desprendimento

Brasil, creio que notou minha ausência nas últimas semanas e sei que sentiu falta do Compositorzinho, mas você tem que compreender, estava ocupado me embebedando (Deus abençoe o Cynar), comendo risoles, me embebedando, usando drogas, me embebedando, assistindo shows caros, me embebedando e tomando inúmeros foras de mulheres variadas (não peguei ninguém). Rumando a maravilhosa degradação que expõe o verdadeiro sentido da vida (houve até uma comparação ao clássico filme farrapo humano, encarei como um elogio obviamente), acabei transcendendo em inovações, dores de cabeça, ressacas, vomitadas curiosas e histórias para contar nos botecos quando for velho (não serão descritas aqui, prometo!), tendo como óbvia consequência, involuntária confesso, o desprendimento da vida virtual. Citando palavras dos primórdios do blues 'Howlin Wolf': Eu sou o dono desse blog, ele não é meu dono. (Uau, quanta profundidade e maturidade alcançada nessas semanas pelo compositorzinho, heim, Brasil, uau, ficou todo molhadinho e com os mamilos eriçados que eu sei. Uh!). Mas... você abandonará o curso, Compositor? Não mostrará mais o caminho e as verdades ocultas dessa vida? Calma, Brasil, não entre em desespero ainda! Sempre que possível, o Compositor de Boleros dará o ar da graça, , pela noite paulistana visando sua comodidade o embaraçando. Porque, como todos devem saber, o importante é a prioridade, o resto é secundário.
Tenho que ressaltar (não podia deixar passar essa) um fato que muito me entristeceu em uma das semanas de ausência, o flagrante dos leitores imaginários comemorando meu silêncio. Sim, sim! Comemorando as escondidas em um salão de festas em cima da fototica Boa Vista na zona sul de São Paulo (realmente acharam que eu não descobriria? Sacaninhas!). Esse fato me deixou bastante frustrado, ocasionando a oportunidade perfeita para reflexão sobre o que realmente importa na minha pacata, rotineira e solitária vida, ou seja, a prioridade exposta na divagação acima, o Cynar. A conclusão disso? Eu vou beber.
Ah! Aos leitor imaginários, ou melhor, traidores imaginários, desejo todas as azeitonas do mundo. Quem acompanha a trágica e triste história do Compositor de Boleros sabe o tamanho desta ofensa. Vejo vocês no fundo do copo.