sexta-feira, 30 de julho de 2010

Nota: Retiro espiritual

Brasil, informo agora, como já é tradição (particular, preconceituosa e egoísta) deste blog desde 1986, uma pequena pausa nas atividades. Mas é por uma boa causa! Sigo ao meu retiro espiritual (sabe), para purificação da alma atormentada do Compositor de Boleros. Aconselho a todos os meus leitores imaginários (porque os imagino, Brasil), a buscarem o rumo da verdade em suas vidas, regado a Cynar, risoles, cerveja e longe de azeitonas (insisto em dizer que não é aceitável alguém achar algum ponto positivo nas azeitonas).
Na próxima semana, será feita a Pornocracia pelo Compositor de Boleros, um verdadeiro Canalhocrata, aguardem! Se não aguardarem eu não dou a mínima.

Diálogos rápidos que me encabulam muito

Costumava ter uma banda (além de compor boleros eu toco baixo por aí) com Davi e Guga, de nome Supernaut. Em um dos ensaios:

Eu (sóbrio): Caras, tava bolando uns slaps aqui pra encaixar nessa música...

Guga (interrompendo): Na minha banda, não!

Eu (sóbrio): Ah!

Banido, Banido, Banido!

É com imenso pesar que anuncio aqui a minha sentença por tentar introduzir a Wikipédia no mundo dos principiante... Pois é, Brasil, eu fui banido! Sim, sim! Banido! Escorraçado! Excomungado! Excluído! Banido... Este foi o resultado final do recreAÇÃO, o tópico mais ação e aventura da sua internet, Brasil! Estou muito decepcionado com o wikipédia, realmente achei que eles estavam totalmente abertos para introduzir principiantes, um lugar onde todos poderiam penetrar expandindo ao máximo o conteúdo virtual, aumentando assim o vocabulário da população. Mas... na verdade não dou a mínima, por essas e outras que adeptos do Cynar criaram a desciclopédia! Mas a questão não é essa. Não, não! Esse blog, um lugar sério, íntegro, que ensina os bons costumes e só fala a verdade, conduzido pelo Compositorzinho de Bolerinhos ( a intimidade que já tenho com vocês, leitores imaginários, assola o meu coraçãozinho), não vai se deixar abater.
Para quem não conseguiu ler a origem das palavras do tópico recreAÇÃO, o tópico mais ação e aventura da sua internet, Brasil, vou colocar aqui, para que todos vejam o quão inofensívo eram os textos.

Antrofolobólico - Palavra originada do latim Atrofubulógulus, que refere-se a um ser fóbico a antros bucólicos. Entende-se buracos depressívos ou orifícios tristes. Tendo repudia também ao orifício anal.
Há muitos casos de antrofolobólicos que encontram dificuldades em defecar, sendo forçados a usarem estímulos mediante prescrição médica.
Os Antrofolobólicos assumidos mais conhecidos da grande massa são: Fausto Silva (que defeca mediante tubo inserido em seu umbigo e não pelo orifício anal) e Arnaldo Jabor (que regurgita as fezes).

Djendjulão - Do latim Djendjulus - Ser com dificuldade em assimilar ordens ou compreender conversas simples. Palavra originária de um ser humano real que existiu na idade média, sem datas exatas para informar, mas facilmente encontrado em livros sobre as guerras de campo da idade média.
Exemplos de Djendjulão: Matt Damon, Celso Portiolli, Luciana Gimenez, entre outros...

Como pode ver, Brasil, não há nada de mais com a origem das palavras, são educativas e chamam a atenção da população para questões sociais esquecidas, como a impossibilidade de defecar por medo! Isso é extremamente triste e muito sério, mas graças a estimulos médicos e avanço implacável da ciência moderna, esse mal é remediável (Ufa!). Porque ter de abdicar a arte de cagar pelado seria rabo de cometa! Um dos prazeres gratuitos dessa vida é cagar pelado, Brasil, aconselho a experimentar, e cagar pelado na casa dos amigos ou baladas é ainda mais prazeroso... voltando ao ponto, não vou desistir do Wikipédia, espero contar com o apoio de vocês, leitores imaginários! Me acompanhe, Brasil, criando vários usuários penetrando a Wikipédia por todo orifício visível! Caso não seja possível, arrombaremos a porta dos fundos arrebentando com a estrutura interna do aue, caso se apaixone, desprezaremos!

quinta-feira, 29 de julho de 2010

RecreAÇÃO

Mais uma vez, dou-lhes recreAÇÃO, o tópico mais ação e aventura da sua internet, Brasil! Dando dicas supimpas e descoladas transformar você em uma pessoa melhor! Está semana... Wikipedia (para principiantes). Está se sentindo mal? O mundo é injusto com você? As mulheres, ou homens, não reparam em você? Está sem rumo na vida, cansado(a) de pornografia e satisfação rápida que muitas vezes trás um sentimento de culpa? (trocar o perfume também é uma opção) Existem zilhões de coisas para fazer, depois de uma generosa dose de Cynar, que elevam sua moral e deixa a auto estima realmente alta! Hoje, o Compositorzinho de Bolerinhos iniciará a primeira aula de elevação do ego! (uh!)
-Mas... Compositor de Boleros, sou um loser, como farei isso? Calma, Brasil, é muito simples. Uma das satisfações mais visíveis em qualquer ser humano vêm a tona quando lhe dão crédito por algo, ou vêem seu nome (ou nick, depende do fetiche) creditado a algo, e isso você pode fazer, Brasil! Use o Wikipedia! Sim, sim! O Wikipedia! Crie seu perfil no Wikipedia e invente suas próprias palavras, personagens, autores, atores, desenhos e etc. Depois vá ao google e digite a palavra que você inventou, ela vai estar lá, é mágico! Você poderá ver sua criação na internet e mostrar para os seus amigos (se você tiver amigos), indo além, pode criar biografias, cinegrafias com referências e tudo, basta estar disposto, bêbado (porque fica muito mais interessante) e se permitir criar.
Vou dar alguns exemplos:

Antrofolobólico

Djendjulão

Você pode criar o que quiser, basta encher a cara e ser feliz.
Essa foi mais uma dica do recreAÇÃO,o tópico mais ação e aventura da sua internet, Brasil! Até a próxima (se eu estiver vivo, bêbado e disposto) .

No dia seguinte...

Um complemento para o texto anterior.
Nos últimos finais de semana, contando o descrito no post anterior (surpreendente), tenho me embebedado tanto, Brasil, que uma boa parte das noites, nas quais sorvi o elixir dos deuses e adentrei ao maravilhoso mundo de marlboro, um lugar para raros, algumas horas desapareceram da minha vida. Sim, sim, sumiram! Tenho vivido em uma realidade paralela ao atingir a ebriedade dos justos, na qual não sou digno de lembrar no dia seguinte. Eu tento, estou me esforçando o máximo para conseguir resgatar esses momentos incógnitos da minha vida, que devem ter sido sublimes, para expor aqui, porque vocês já sabem, eu sou totalmente sincero aqui, só falo a verdade, nunca enganarei você, Brasil. Por mais que me esforce não consigo resgatar esses momentos que fugiram, já criei várias novas ligações neurais em meu cérebro, devido ao tremendo esforço, mas, infelizmente, não sou digno de lembrar. O que acontece além disso também é curioso, o momento em que acordo! Geralmente acordo em meio a uma situação inusitada, uma das mais intrigante de todas foi quando acordei em minha cama, nú, com um sanduiche de queijo quente (já frio) com apenas uma mordida repousando em meu peito e todos os lençois e cobertores pendurados na janela do quarto. Foi realmente difícil tirar os lençois da janela, mas são cervejas passadas, Brasil. Como um bom otimísta (aprenda a ser também lendo o meu livro de auto-ajuda, compre, compre!), ergui a cabeça e voltei ao bar na noite seguinte, disposto a me embebedar mais para adentrar novamente ao maravilhoso mundo de marlboro, um lugar para raros, em busca das minhas horas de vida desaparecidas, tendo a absoluta certeza de que iria encontrá-las, outra vez sem sucesso... enquanto minha cruzada rumo ao nada se desenrola pela noite paulistana, Brasil, sigo bebendo, envergonhando meus amigos, assistindo o mundo girar deitado no chão, aproveito esse momento tão único para vomitar. Alguém aí, requintados leitores imaginários, já experimentou vomitar deitado? Cria-se uma fonte de vômito em diversas cores, um verdadeiro arco-íris escatológico, dependendo do que comeu no almoço e jantar, na qual também purifica e limpa sua pele, trata-se de um produto saudável e natural, lembre-se que sai de dentro de você, é o seu eu (entende-se você e seu âmago) transcendendo os limites da realidade. O mundo é condicionado a achar o vômito errado, ou sinal de doença, nada disso, não, não! Vomitar, após uma bebedeira é saudável e recomendável!
Diante de tanta sinceridade no texto acima, gostaria de finalizar por hoje pedindo a ajuda de vocês, caso tenham informações sobre minhas horas de vida desaparecidas, por favor, guardem para vocês, não dou a mínima. Lembrem-se, vomitar é humano!

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Minha experiência mais próxima do homossexualismo

Estava eu numa balada (o que não é muito comum), bêbado e envergonhando meus amigos (o que é muito comum), a debater a protuberância glútea de uma moça (lembro bem, ser humano fantástico) e abusar das palavras de baixo calão, como é comum entre adultos, juvenis, indefinidos e outros. O tempo não passava, porque baladas não me agradam e o tempo custa muito a passar nesse ambiente muitas vezes hostil, isso faz com que eu me esforce para ser sociável, o que geralmente não dá certo. Minhas habilidades de conquista são praticamente inexistentes, logo, procuro refugio em uma das coisas mais bonitas, puras e sinceras dessa vida, o álcool. Minha situação financeira é limitada, obrigando o Compositor de Boleros a estender/prolongar/prorrogar/salveguardar/segurar o Cynar o máximo de tempo possível. Entre mijadas, tentativas frustradas de comunicação com o sexo oposto, danças desajustadas e nudez frontal (reprimida pelas pessoas ao meu redor, realmente não entendo o porque), eu visitava o barman (uma versão fixa no bar do já consagrado Bill), para pechinchar preço, fazer piada clichê na tentativa de ser amigo ganhando a confiança e, quem sabe, uma dose extra do que estiver disponível para beber (como cortesia e retribuição ao meu esforço) garantindo minha passagem para o maravilhoso mundo da marlboro (deixo esse trecho para livre interpretação, faça um desenho se quiser e pendure na parede do seu quarto). Esse trâmite é repetido a exaustão, ou ao total grau de ebriedade, debilitando todos os sentidos moldando o bom senso em arte abstrata/surreal/dadaísta/pornográfica (muito bem interpretada por gente como Buñuel, Dali, Duchamp, Stagliano e etc), mas ainda não cheguei lá, essas coisas levam tempo, Brasil, é um exercício, quase uma arte, como tentei explicar aqui mesmo nesta tentativa de crônica (também frustrada tentativa de inovar os posts deste blog tão íntegro e fino). Perdi o foco... Ah! Visitas constantes ao bar! Em uma dessas visitas frequêntes ao novo melhor amigo de infância (entende-se versão fixa do Bill ou barman para o senso comum), aconteceu algo inesperado e que me levou ao desconcerto. Vou tentar explicar, essa é a parte na qual o nome do texto fará sentindo (ou será mais um motivo para alguém acabar comigo quando não estiver presente), mas não dou a mínima. Diante do copo vazio, e não aguentando ficar em um ambiente hostil sem um escudo, com toda educação que preenche essa alminha triste, peço licença aos meus amigos fraternamente (ô cambada de arrombado, fiquem aqui enchendo o cú de vocês de rola que eu vou pegar outra cerveja) e, deliberadamente, viro-me para ir em direção ao bar (o lugar mais sincero e simpático da balada), ao mesmo tempo, um transeunte coadjuvante fazendo figuração na mesma cena que o Compoitor de Boleros resolve, deliberadamente também (obrigado Henry Miller) virar-se para dar sequência em sua vida em algum outro lugar, como o Compositorzinho e o figurante de balada viraram-se ao mesmos tempo, e ambos estavam de costas um para o outro (deu para perceber, né?), obviamente, houve uma colisão. Sim, sim, Brasil! Eu dei uma narigada no cara. Eu dei uma narigada em um cara! Soltei um 'Cacete' e ele olhou para mim horrorizado e praguejou alguma coisa incompreensível, já que ele cobriu o nariz com as mãos. Vi que estava tudo bem comigo, o choque não foi tão abrupto a ponto de uma Hemorragia, como eu estava bem, que se dane o outro cara! Não... não sou tão cretino, e como manda os bons costumes e a educação perguntei se ele estava bem “tá tudo bem aí, tigre?”, imediatamente ele respondeu “tá suave, fera”, eu “mal ae, campeão”, ele “foi nada, man, sem querer”, eu “é”, ele “só”, e voltamos a ignorar um ao outro. Rumei ao bar, como planejado desde o início da minha existência e ele voltou a fazer figuração na balada.
Pois é... eu dei uma narigada em um cara, essa foi a experiência mais próxima do homossexualismo que eu já vivi... pelo menos que eu me lembre, e eu nem soube o nome dele... não vou aprofundar mais o assunto, porque essa situação aconteceu ainda em tempos de consciência plena, claro que, como manda e estimula o curso de etiqueta (para principiantes), me destruí e não lembro de algumas horas dessa noite, assim como não me lembro de muitas horas (que somando chega a meses) da minha vida. Caso saiba de alguma coisa envolvendo minha ebriedade ensandecida, guarde para você, não dou a mínima.
E essa é a história, são fatos reais, se você também tem uma histórinha e gostaria de compartilhar, mande sua carta para Rua Henrique Schaumann, 270, Cerqueira Cesar, São Paulo – SP. CEP: 05413-909. Estou aguardando com uma garrafa de cynar e um risoles de queijo.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Piriguetize-se

Um curso prático para tornar-se piriguete.

Esse post é dedica às mulheres que lêem esse blog, Brasil. Não sei se as mulheres lêem esse blog, aliás, não sei se alguém perde tempo lendo esse blog, mas não dou a mínima. As periferias de hoje em dia estão cheias de um novo tipo de ser androgeno (entidades também), criando um novo fenomenon, nomeia-se esse fenomenon piriguete! Apesar da curta existência, várias lendas sobre essa anomalia, que assombra lares de famílias distintas e não tão distintas assim, ecoam no universo. A mais famosa de todas, e provável novo clichê, seria que as piriguetes não sentem frio. Fato fácil de comprovar, basta dar uma volta no largo 13 em Santo Amaro, ou fazer um rolê (passear por aí sem destino certo, andar em um lugar apenas observando o ambiente) no shopping campo limpo. Andam sempre com a barriga de fora, bilhete único pendurado no pescoço, chiclete na boca e celular tocando o funk idiossincrático (letra disponível neste mesmo blog, Brasil). Objeto de desejo dos Largas (entende-se malaco de periferia que passa o tempo falando em carros, motos, piriguetes e ocupam a mente ouvindo o funk idiossincrático), esse novo fenomenon está ocupando um espaço cada vez maior na mídia mundial e universal. Hoje em dia é possível encontrar grandes personalidades em versão piriguete, e, como esse blog é adepto da moda, segue tendências e só mostra o que realmente faz sentido para você, Brasil, iniciamos a campanha Piriguetize-se!
É muito simples piriguetizar-se, e divertido também, em 5 passos você se transforma em piriguete profissional!

1° Usar uma calça cintura baixa (ou short fica a seu critério)
2° Usar um top apertado e um soutien levanta tudo
3° Usar bilhete único no pescoço, como se fosse um crachá
4° Sempre estar mascando chiclete
5° Celular na mão tocando o Funk Idiossincrático

Pronto, você é uma piriguete profissional!
Repare que você era assim:



E agora é assim:



Agora que você aderiu o movimento piriguetize-se, pratique por aí, entre no ônibus com o celular na mão tocando o funk idiossincrático, incomode as pessoas ao seu redor contando, em voz muito alta, como o seu larga te trata quando está sozinha e como te trata quando está com os amigos.
Mande as fotos da sua piriguetização para o endereço: Av. João Dias, 1800, Santo Amaro, São Paulo - SP. CEP: 04724-000, e o Compositor de Boleros postará nesse blog. Você será imortalizada em posts futuros e poderá mostrar para os amigos que suas fotos foram publicadas em site importante e respeitado mundialmente, você será uma celebridade na quebrada (nome dado ao bairro onde largas e piriguetes residem) e conhecida no Brasil!

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Diálogos rápidos que me encabulam muito...

Madrugada no praga, uma conversa rápida com meu amigo DJ Renato, regada a muita, muita cerveja...

Eu (bêbado pra variar): Renato, quando você vai tocar Promise Ring?
Renato: Já tá tocando.
Eu (bêbado pra variar): Ah!

Livro de auto-ajuda (para principiantes)

Um estilo de literatura predominante no transporte coletivo é o livro de auto-ajuda. É só prestar atenção no ônibus ou metrô que terá uma tiazinha lendo um livro de Z.G. ou A.C. e derivados dentro do mesmo estilo. Tá certo que agora os vampiros estão tentando arrancar a auto-ajuda do povão, mas como todos sabemos, Brasil, é só mais uma febre e, como toda febre, passa tomando uma boa dose de Cynar. Não é o caso da auto-ajuda, que existe desde a era mais primitiva da humanidade, tendo indícios históricos gravados em pedras onde pode-se ler passagens de livros de auto-ajuda, como podem ver na ilustração abaixo:



Sim, sim, Brasil! Como podem ver, esse blog mais uma vez mostra o que o mundo tentou esconder. O plano malígno de historiadores e alta cúpula que controla o nosso mundinho, ou você não sabia que era controlado? Tolo! Pena frustrar você, mas é verdade! Claro que não é impossível se desvencilhar dessa rede malígna que impõe o que é correto para você, e é isso que vou mostrar em meu primeiro livro de auto-ajuda (apenas para principiantes), aliás, será só mais um dos assuntos. Existem muitos leitores profissionais de auto-ajuda que poderão se ofender com a linguagem e mensagem contidas no livro, mas não dou a mínima, o intuito é vender e não te ajudar (ops!). Acho que acabei expondo demais o livro aqui... tá certo que essa é a filosofia de todo mundo que escreve esse tipo de livro, que você sabe como começa, como se desenvolve e como termina, mas lê mesmo assim, isso é um mistério que vou tentar revelar, depois do quinto livro claro, porque eu preciso enriquecer primeiro, aí mostro o caminho.
Voltando ao primeiro livro, tratarei de assuntos interessantíssimos que incomodam e não tem aparente explicação, como a morte, vida após a morte, saga crepúsculo, adolescente birrento carente de atenção, azeitona (porque é inaceitável alguém gostar de azeitona), dando dicas, obviamente, de como se sair melhor em conversas sobre tais assuntos com frases prontas e, também, a importância do Cynar e da bebida alcoólica em nossas vidas, isso entre outros temas que confundem e deixam você intrigado, Brasil.
É com esse otimísmo (lição número 1 em livros de auto ajuda) que apresento o livro de auto-ajuda (para principiantes)! O título “livro de auto-ajuda (para principiantes)”, já deixa claro que trata-se de um livro de auto-ajuda (para principiantes), correspondendo a lição número 586 dos livros de auto ajuda, seja claro e objetivo. Infelizmente, não poderei revelar todo o conteúdo do livro aqui, se relevar ninguém compra e se ninguém comprar eu não ficarei rico, Brasil! Ajudem o Compositor de Boleros a enriquecer e prometo uma vida melhor a vocês depois de ler o livro de auto-ajuda (para principiantes). Deixo uma prévia, apenas para aguçar a curiosidade: “Dentre as inumeras vidas que me cercam, sempre achei que não existia um igual, uma alma gêmea, para acompanhar meus passos nessa jornada rumo ao desconhecido plano posterior a vida. Não enxergava que a felicidade estava bem diante de mim, em qualquer esquina, a base de alcachofra e de nome Cynar”.
Se quiser ler mais, compre o livro e seja feliz, Brasil!
Uma prévia da capa, para instigar ainda mais a sua vontade em consumir e expandir sua imaginação:



Até o momento, a venda apenas na editora, mas tenho certeza que será sucesso e estará disponível em todas as livrarias, bancas de jornal e melhores, ou piores, bares.
Para aquisição da primeira edição, por favor, enviar carta para: Rua Major Paladino, 128, Bloco 3, Vila Leopoldina, São Paulo - SP. CEP: 05307-000.
Porque estou aqui para ajudar!

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Nota: Hiato

Pois é, Brasil! Foi muito bom o tempo que passei aqui com vocês, rimos, choramos, debatemos, acusamos, esclarecemos, vivemos inúmeras situações adversas, porque transgredir nos mantém vivos. Mas... o blog entrara em hiato a partir de hoje! O final de semana exige muito de mim e foi feito por Deus para enchermos a cara, e é exatamente o que eu vou fazer (cerveja, Cynar, porções, boazinha, seleta, salinas não é fácil, mas irei enfrentar!). Vou beber tanto que até meus filhos nascerão bêbados, aconselho a fazerem o mesmo, abandonem a vida virtual. Segunda-feira o mundo estará girando mais do que nunca em torno do sol e vomitarei minha alegria privada adentro, limpando todas as impurezas trazidas pelo trabalho, a qual me submeterei novamente, mas isso é um pequeno detalhe que proporciona um desejo ainda maior pela ebriedade.
Vejo vocês no fundo do copo e, quem sabe, segunda-feira aqui neste blog que é um exemplo a ser seguido.

Filme para o fim de semana: Djemba Djemba



Eis um filme raro para raros! Conheci o diretor Djemba Djemba por acaso, aliás, foi por acaso que conheci o Cynar e todas as coisas extraordinárias dessa terra, Brasil! Meu primeiro contato com Djemba Djemba foi através de comunidades moderadas sobre cinema no orkut, li alguns cometários e resolvi procurar saber mais. Quando assisti o ocaso do ovo na rampa de ponta-cabeça pela primeira vez foi um tremendo choque, com forte tortura psicológica e uma sensibilidade que deixou Eric Rohmer de queixo no chão! “Nunca vi tamanha sensibilidade com as palavras e desenvoltura tão precisa na colocação dos textos e evolução dos personagens” - Eric Rohmer. Com personagens marcantes em cenas tão reais que muitas vezes nos forçam a desviar o olhar da tela de tanta agonia. Realmente intrigante e extremamente inteligente, sem tratamento de imagem e com orçamento baixíssimo, Djemba Djemba consegue extrair o máximo de seus atores com o pouco que tem disponível. A lenda atrás desse filme, o primeiro que tenho notícia filmado inteiramente em Inglês, seria que Djemba Djemba ensinara os atores muitas palavras em inglês, para uma boa entonação durante as filmgens, chegando a ensaiar dias para gravar uma sequência com pouco mais de 10 minutos. Muitas das cenas do filme são gravadas em um take, sem corte, isso exige muito da criatividade do ator em improvisar, para que não seja necessário recomeçar toda a tomada novamente. “Assisti a muitos filmes do Djemba Djemba quando ainda sonhava em ser um cienasta, a realidade das cenas me fez ver o cinema além do cinema” - Gaspar Noé. Se você nunca assistiu a um filme do Djemba Djemba, procure por aí, minha indicação é o ocaso do ovo na rampa de ponta cabeça, inclusive o filme saiu aqui no Brasil pela lume. Ótimo para fãs de Andrei Tarkovsky, Lars Von Trier, Jan Svankmajer, Yasujiro Ozu, Akira Kurosawa, Claude Chabrol, Harmony Korine, Pier Paolo Pasolini, Sam Peckinpah entre outros. Um verdadeiro marco do cinema africano.
Vou colocar alguns comentários que encontrei sobre o diretor Djemba Djemba e sua vasta e, infelizmente, desconhecida obra.

São filmes densos que mexem muito com o emocional, retratando uma africa diferente do que o mundo está acostumado a ver, a africa de verdade é ainda mais chocante.
-Stanley Kubrick

Muitas das tomadas longas e sem cortes contidas nos filmes de Djemba Djemba inspiraram a criação do manifesto dogma 95, tentando propor uma maneira de aproximação com cinema de Djemba Djemba.
-Thomas Vinterberg

Sou reconhecido mundialmente por comédias cheias de diálogos rápidos e personagens paranoicos, mas sempre que escrevo um drama ou trama mais sério assisto aos filmes de Djemba Djemba para ter inspiração.
-Woody Allen

O lado místico de Djemba Djemba transparece na sensibilidade com que trata temas pesados que as grandes produções ignoram.
-Alejandro Jodorowsky

Todos os ângulos de câmeras e takes a longa distância contidos em Blow-up foram inspirados nas clássicas tomadas das comunidades na áfrica.
-Michelangelo Antonioni

quinta-feira, 22 de julho de 2010

RecreAÇÃO

Retomo aqui, um tópico que costumava ser 'periódico' dentro deste blog e permaneceu ativo de 1986 à 1989, o recreAÇÃO! O tópico mais ação e aventura da sua internet, Brasil! E para reinaugurar este tópico que é o mais ação e aventura da sua internet, Brasil, vou postar uma dica enviada por carta pelo A.D. que atualmente trabalha na L.P. e reside na região de interlagos. Ele nos presenteia com dicas de paquera (que não foram tiradas de filmes como Hitch – Conselheiro amoroso ou Alfie – O sedutor), mas dicas de paquera em ônibus, filas, cinemas, teatros, banheiros e onde mais desejar utilizando tecnologia movel, apenas para gente descolada que se liga em tecnologia! Sim, sim! Tecnologia movel (entende-se celular com multiplas funções, assa bolo, descasca batata, pica alho e cebola faz viagens à plutão, etc) nos ajuda muito nos dias de hoje, uma maneira simples de se beneficiar com essa maravilhosa tecnologia é utilizar a função bluetooth (rá). Primeiro tire uma foto sua, nú (nua), em pose sensual, como faziam os antigos fotologgers atualmente adeptos do flickr, depois altere o nome que costuma deixar em seu bluetooth para 'TE LAMBO!', e pronto, primeiro passo concluído. Segundo, experimente no ônibus, a caminho do trabalho, ou no recreio de sua faculdade assim: Prepare para enviar a foto que você tirou nú (nua) e deixe o bluetooth procurar outras pessoas que deixam o bluetooth ligado e pimba! Envie sua foto nú (nua) para quem você achar mais interessante. Outro detalhe dessa prática é a surpresa, você só saberá quem recebeu a foto artística, e convite também para bom entendedor(a), quando aceitarem o arquivo e procurarem entre a multidão o rostinho estampado na foto. O resultado é surpreendente, Brasil, experimente!
Recaptulação rápida: Foto nú (nua) em pose sensual, bluetooth com o nome 'TE LAMBO!' e praticar em lugares cheios que costuma frequentar.
Compositor de boleros agradece a A.D. pela dica. Espero que tenham gostado da dica dessa semana, se não gostou não dou a mínima. Caso também tenha uma dica supimpa para postarmos no tópico recreAÇÃO, o tópico mais ação e aventura da sua internet, Brasil, envie cartas para o Compositor de Boleros no seguinte endereço: Av. Portugal, 859, Brooklin, São Paulo – SP. CEP: 04559-900. Estamos aguardando!

Seja descolado e utilize as dicas contidas no tópico recreAÇÃO, o tópico mais ação e aventura da sua internet, Brasil! Ou seja excluido do orkut daquela mina e bloqueado no msn por não estar por dentro!

Vantagens e desvantagens em ser um bipolar

O mal 'disfarçado' que assola o novo milénio! Calma, man, está abaixo do estresse que é top (e desculpa da burguesia para trabalhar menos, ganhar mais, explorar mais, trabalhar menos e...). Triste, muito trite, extremamente triste e serelepe, tudo ao mesmo tempo. Muitas pessoas, eu até conheço algumas, acham horrível carregar duas personalidades diferentes dentro do coraçãozinho, dobra o esforço para levar a vida 'social' junto aos amigos, que são de bem e querem ir à balada, barzinho, ao esquenta na casa do cadu (todo mundo tem um amigo cadu, caveira, feijão, fê ou fer, um dia vou me aprofundar nesse assunto e realizar uma pesquisa investigativa junto a humanidade que está ao nosso redor, sim há humanos ao nosso redor, Brasil, vocês não perdem por esperar o resultado desta pesquisa, se meu sedentarismo permitir), no geral deixa o lascado (ops!), pobre humano perturbado, mais triste e travado em certos aspectos. Esse é o lado negativo do aue (e, encontrar você, ê, pra poder fazer, um carinho em mim, quem lembra?). Mas eu, Compositor de Boleros, que só fala a verdade para você, Brasil, mostrarei o lado positivo em ser um bipolar. Sim, há vantagens nisso, até mais do que ter síndrome de tourette!
Você pode ofender quem você quiser na rua, falar alto no cinema, xingar um policial e nada vai acontecer, é só falar 'humildemente peço desculpas, mas tenho “distúrbio bipolar”, na realidade não era eu e sim o outro eu que luta dentro de mim para ocupar o espaço que o eu verdadeiro possui e não tenho capacidade intelectual e/ou emocional para conter isso, logo, transcende o meu autocontrole em gestos, atos/ações, palavras e etc involuntariamente, infelizmente'. Viu? É simples! No final, vão até pedir desculpas por ter impedido você de continuar, pois você está sofrendo muito por dentro e conter emoções nesse estado pode ser perigoso! Faça o teste divirta-se pregando peças em seus amigos na casa do Cadu (sim, o Cadu, todo mundo conhece um Cadu), agrida os amigos que você adora, use a frase mágica e os faça pedir desculpas. Mas lembre-se sempre de dizer 'humildemente peço desculpas, mas tenho “distúrbio bipolar”, na realidade não era eu e sim o outro eu que luta dentro de mim para ocupar o espaço que o eu verdadeiro possui e não tenho capacidade intelectual e/ou emocional para conter isso, logo, transcende o meu autocontrole em gestos, atos/ações, palavras e etc involuntariamente, infelizmente', ok? Agora que tem o passaporte da alegria, vá brincar nessa montanha russa gigante e cheia de curvas que é a vida (nossa que profundo isso, acho vou escrever um livro).

terça-feira, 20 de julho de 2010

Funk Idiossincrático


Não rebola até o chão?
Então fico na ilusão
De apertar o busanfão
Bem no meio do salão
Tiro a roupa pra valer
Mas só depois de beber
Vêm pru baile pra tu vê
O gordinho remexer
Tu tá só na mordidinha
Não dá uma reboladinha
Hipocrisia analítica
Esse é o funk da idiossincrasia
Funk, Funk, Funk da idiossincrasia
Funk, Funk, Funk da idiossincrasia
Não ligo pra política
Só me ligo na TV
Aprendo os passinhos
E me abstraio pra valer
Se o mundo tá em crise
O baile tá na pegação
Inadimplente também vive
Rebolando o popozão
Funk, Funk, Funk da idiossincrasia
Funk, Funk, Funk da idiossincrasia
(párapárapárararapárapára/ párapárapárararapárapára) -> som daquelas cornetas que só o funk proporciona a você
O que não aprender na escola
O funk ensina pra você
Requebrado, short atolado...
Logo os seus filhos vão aprender
Funk, Funk, Funk da idiossincrasia
Funk, Funk, Funk da idiossincrasia

Letra: Compositor de Boleros
Arte: B. S.
Encomende o se funk conosco (preço a combinar)

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Identidade e o segredo da vida.

Na tentativa de criar identidade (não que isso seja necessário) e iniciar definitivamente as atividades do Compositor de Boleros aqui no Curso de Etiqueta para Principiantes, vou demonstrar, aos poucos, partes do que, na minha egoísta e preconceituosa opinião, considero ser o segredo da vida:


O saudoso risolão de queijo! Junto a uma boa dose de Cynar com limão espremido e gelo, resumem perfeitamente o sentido da vida.
Adquiri o costume matinal de sorver uma dose Cynar (com limão espremido e gelo, por favor) e saborear um risoles de queijo, combinação que dá sustância suficiente para aguentar o sofrido pesar do dia de trabalho, sem contar que faz bem a saúde de quem realmente se preocupa com o corpo, assim como eu. Tá certo que algumas pessoas condenam o consumo de gordura em excesso e bebidas alcoólicas, mas essas pessoas são condicionadas pelos meios de comunicação em massa (como a rede globo e outros) a acreditarem que suas vidas só valem a pena se fizerem o que eles acham certo. Pura besteira! Estou aqui para dizer a verdade a vocês, alguma vez eu menti para vocês? Esse blog, que existe desde 1986, sempre divulgou textos sinceros visando o bem estar do povo, Brasil. Apóiem a nudez e abusem do risolão de queijo com Cynar.

Outro blog, outro começo, outro fim...

Pois é... mais um blog imbecil para demonstrar o quão inútil pode ser a vida de alguém, mas com classe e educação, sendo fino em situações inusitadas! Quer exemplo? Tudo bem, sabe como manter a pose depois de vomitar arroz rosa (devido a enorme quantidade de Cynar no organismo) no copo de um desconhecido? Viu? A vida ensina, Brasil, e transgredindo aprende-se muito mais. Não é mais possível inovar na internet, ser totalmente novo não é coisa de Deus nem o certo a fazer, logo, vamos comendo as beirinhas e mijando escondido nos postes, nas árvores, nos viadutos, nos caminhões de gás, nas faixas de pedestre e roubando idéias de quem não as utiliza, já que vão ser esquecidas de qualquer maneira. Anuncio (para ninguém) o início de mais um blog que será abandonado (como tudo que fiz na vida) dentro de alguns dias. Mas enquanto ainda tenho ânimo e disposição para atualizações idiotas, vou divulgar o blog no maravilhoso mundo de malrboro. Seja feliz, só não se meta mão no meu Cynar!