terça-feira, 21 de setembro de 2010

Para onde vão minhas canetas?

Especial: Semana dos tópicos mais ou menos, -/+, =T, etc...

Como é dever de cada cidadão que, infelizmente, ou não, compõe essa nação, Brasil, todos (imagino eu) conhecem a história de vida do digníssimo Senor Abravanel, a.k.a Silvio Santos. Sua célebre frase “e o que eu faço com as minhas canetas” criou todo um universo paralelo que, pasmem leitores imaginários, condeno de roubar/surrupiar/sinistrar gradualmente todas as canetas existentes no planeta! Depois de abandonar uma promissora carreira de camelô para adentrar às mídias e tornar-se o maior comunicador do meu amigo Brasil, um estranho fenômeno assolou a realidade na qual supostamente existimos, o desaparecimento de canetas. Quem? Repito, quem? Quem nunca passou por tremendo carão ao perceber que perdeu uma caneta misteriosamente/inocentemente/involuntariamente em situações diversas? Que atire o primeiro risoles então... Não fui atingido, ou seja, encontrei a ponte que unifica a humanidade (espero que me enviem um prêmio nobel pelo correio, estou aguardando!). Frequentemente enfrento está situação, chego a questionar minha sanidade (logo o Compositor de Boleros, um ser de luz, simples, grandioso por sua humildade e vida pacata, de tão são é insano?), mas a verdade, como sempre foi mostrada neste blog, será revelada, assim espero. no banheiro, em frente ao espelho, comecei a meditar profundamente em 'om' a pergunta “para onde vão as minhas canetas?”, após semanas na mesma posição um raio entrou pela janela iluminando todo o ambiente no qual apenas eu estava presente revelando, para minha surpresa, a imagem de uma figura extremamente evoluída, realmente um level acima da humanidade. Sim, sim! Acima da humanidade! Nada mais nada menos que Juca Chaves! Descalço (pés horrorosos), com sua violinha estranha, andrajos e, atualmente candidato a deputado federal (acredita, Brasil?). Começou a cantar rimas que guiaram meus pensamentos até a dimensão na qual existem pacificamente entre si todas as canetas que, misteriosamente, desaparecem de nossas vidas. Um lugar realmente fascinante, com um busto, composto inteiramente por tampas mordidas, do nosso tão amado e tarado na fase atual Silvio Santos ao centro, a diversidade impera essa realidade brilhante. Perguntei ao guia espiritual da viagem, Juca Chaves, o porque, a razão, o sentido real daquela realidade magnífica. A resposta, leitores imaginários, não veio das rimas do nosso querido menestrel e candidato a deputado federal (acredita, Brasil?), ao expor as dúvidas que intrigam meu coraçãozinho a reação das canetas foi imediata, em marcha, escreveram grandiosos textos em diferentes idiomas e símbolos (alguns ainda desconhecidos pelo homem), foi árduo o esforço para compreender, após algumas horas encontrei uma língua conhecida e veio a mim (venha a mim, venha a mim) a informação tão preciosa... eu pude ler “Silvio Santos vêm aí”. Era tão simples, a frase esclareceu tudo em minha mente, finalmente compreendi, a realidade da qual pude desfrutar algumas horas em simpático passeio é fruto do desprezo do cidadão maior do meu amigo Brasil, Senor Abravanel, a.k.a. Silvio Santos. Deixando de lado suas vida de camelô e ao pronunciar a célebre pergunta “e minhas canetas?”, prontamente o universo conspirou e, após confabulo, fez-se a realidade paralela para qual toda, sem exceção, todas as canetas vão ao ficarem de saco cheio de seus respectivos donos. Elas aguardam pacientemente o grão mestre e criador da paralela realidade, SiSi (como o patrão é carinhosamente chamado pela extraordinária, bruta, trem que pula e eterna malandrinha Lívia Andrade), criando hinos de louvor em textos até suas tintas de esvaírem em folhas, paredes e no que mais for possível escrever. Apenas Juca Chaves sabe o segredo para acessar a realidade, caso queiram conhecer, entrem em contato com ele, tenho certeza que ele mostrará o caminho.

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