terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Breve explicação sobre a polêmica ausência do Compositor de Boleros

Há tempos não venho a publico expor minhas brilhantes e elaboradas ideias, fato, e é claro que você percebeu isso, Brasil. Também sei que o óbvio início deste texto me levará a questões pífias dos leitores/traidores imaginários como ‘por quê?’ ou ‘para que?’, isso também é de seu conhecimento, não é mesmo Brasil. Em minhas inúmeras bebedeiras aprendi que às vezes é melhor se embebedar e aproveitar do que imaginar e se masturbar. Deixo claro que era exatamente isso que o compositorzinho (tão amado) estava fazendo, com o bônus da masturbação, vale frisar que treinar para as partidas também é importante. Andei incansavelmente em busca de novos botecos para saborear o refinado e glamoroso gosto do Cynar, desbravei com vigor o mundo que nos cerca para atingir metas pessoais como encontrar novos risoles de queijo, onde me surpreendi ao encontrar alguns petardos, Brasil, você tinha que ver. Beijei uma quantia razoável de cotovelos (há fotos por aí), descobri o sentido da vida (não vou contar, Deus, pode ficar tranquilo que o segredo está bem guardado) e, como troféu, adquiri novas cicatrizes pelo corpo. Não houve reconhecimento ou recompensa financeira, o dinheiro não é o que almeja o glorioso Compositor de Boleros (mentir é importante em certos pontos da vida para se manter firme e bebendo), me contento apenas com o suficiente para pagar a conta e continuar a ingerir líquidos realmente preciosos (cynar) e expelindo-os logo em seguida em suor (mas tenho lenço, contrariando o cantor Caetano Veloso só para transgredir e atingir fãs puritanos) e mijo. Levantei bandeiras em prol de causas importantes como a antecipação do inverno, manifesto este amplamente divulgado, apoiado e aplaudido por alta cúpula mundial, incluindo até uma certa parcela de leitores/traidores imaginários, realmente fui pego de surpresa com isso, criando o refrão gritado a exaustão em volumosas manifestações “O inverno é aqui, deixa o sol para o Havaí”
Há outro lado, Brasil. Sim, sim, outro lado. No qual é necessário descarregar a mente (o famoso botar pra fora), exatamente a mesma coisa quando comemos uma pizza de quatro queijos inteira e sentimos a necessidade de cagar tudo o mais rápido possível (o inchaço é extremamente incomodo, muito chato), apenas para gozar do prazer momentâneo de se aliviar... Também pode ser chamado de válvula de escape, é válido vai. Surpreendentemente, guiar a massa disforme nomeada povo no dia a dia fez falta. Como pude abandonar por tanto tempo o meu amigo Brasil, os leitores/traidores imaginários e outros adeptos que clamam por uma palavra do benevolente mito Compositor de Boleros? Como? Uma questão não tão simples de responder e, definitivamente, não será respondida por mim. Mas você pode elaborar sua própria desculpa e enviar por carta ao Compositorzinho no seguinte endereço: Alameda dos Quinimuras, 187, São Paulo - SP. CEP: 04068-900. A melhor desculpa será publica aqui, pode ter certeza. Voltando ao emotivo texto de retomada... Como? Meu Deus, como? Fogem as palavras do humilde Compositor de Boleros ao tentar revelar-lhes o real motivo, o secreto, ocultado pelo pacato e solitário coraçãozinho deste que insistem em voltar aqui para prosear (tava trabalhando). Levando esta breve explicação a rumos novos, deixo uma imagem do fabuloso e espetacular ser humano, Compositor de Boleros, em transição entre o irreal impensável e o que mantem o corpo trabalhando.


Estou de volta, Brasil! Disposto e otimista com o futuro a ser enfrentado, espero que estejam preparados leitores/traidores imaginários! Se não estiverem não dou a mínima.

4 comentários:

Flávio de Almeida disse...

sensasional! hahaha

aline disse...

Sandro,
Você é bom escritor, tão bom que é capaz de criar um clímax para jogar toda a frustração para o leitor.
As respostas ficam a cargo do leitor traidor. Escreva mais e sempre, ainda mais se for sobre suas experiências próximas da homessexualidade. ;)

aline disse...

Próximas da prostituição. Errata.

Compositor de Boleros disse...

Erros de português grotescos nesse texto. Fracasso! Preciso beber mais...